Quando me convidam para um almoço/jantar a primeira reacção que o meu cérebro tem em modo automático (reparem que não pode ser verbalizada) é “Espero que não seja porco”. Desculpem, amigos que me lêem e que já me serviram porco. Eu não gosto do bicho. Se tiver mesmo que comer, como; mas se puder ser, façam outra coisa. Não sou nada esquisita – e até vos trago uma alternativa.
INGREDIENTES
[4 pessoas]
4 batatas-doces médias
3 colheres de sopa de natas de soja light
Azeite q.b.
1 cebola
1 dente de alho, sem gérmen
500 g de bacalhau desfiado, previamente demolhado
2 mãos cheias de espinafres baby
Sal e pimenta preta q.b., moída na altura
Para o pão ralado
2 ou 3 fatias de pão de centeio
5 pés de coentros frescos
1 dente de alho pequeno, sem gérmen
1 fio de azeite
Sal e pimenta preta q.b.
PREPARAÇÃO
- Descascamos as batatas, cortamos em rodelas e cozemos em água fria temperada com sal por cerca de 15 minutos.
- Num tacho largo, refogamos em azeite uma cebola cortada em meias-luas finas e um dente de alho picado. Acrescentamos o bacalhau desfiado e deixamos cozinhar até que fique macio.
- No processador de alimentos, reduzimos as batatas a puré, adicionando um pouco de água da cozedura se for necessário, e as natas de soja, se for o caso (para uma consistência mais cremosa e aveludada).
- Juntamos o puré ao bacalhau. Adicionamos os espinafres e envolvemos por um minuto.
- Enquanto isso, fazemos o pão ralado: colocamos o pão, os coentros e o alho e trituramos até obtermos uma textura homogénea e areada. Adicionamos o azeite, temperamos e voltamos a envolver. Reservamos.
- Transferimos o preparado para uma assadeira e polvilhamos generosamente o topo com o pão ralado.
- Levamos ao forno apenas até o pão estar dourado (cerca de 4 minutos, a 220º C, resistência superior).
Nota: se sobrar pão ralado, guardem-no num saco com fecho zip e congelem para futuras utilizações.