Comida em casa: as melhores coisas que encomendo e recomendo

Existir comida ao domicílio é uma benção a que dou graças quase diariamente: salva-me os dias de horários prolongados de trabalho e/ou quando estou com falta de energia até para estrelar um ovo. Com o início da pandemia, muitos espaços foram obrigados não só a reconfigurar a sua oferta como a disponibilizar os serviços de take-away e delivery para se manterem no ativo; outros, que já nasceram com estas premissas, aproveitaram a onda para brilhar. Há já muito tempo que queria partilhar aqui no blog as marcas/negócios/projetos (you name it) com entrega em casa que mais gosto e que, por ter experimentado tantas vezes, me sinto no direito e no dever de vos dizer: «Encomendem, porque vão adorar!». Vamos a isto: FARRO Descobri o pão da Farro num curso de escrita e cultura gastronómica que fiz em setembro/outubro com o Ricardo Dias Felner. Estávamos numa prova de azeites no restaurante Esporão (Rua do Almada, 501). Na mesa, ao centro, os vários azeites da prova. Ao lado, finas lâminas de maçã, que nos limpavam o palato após cada ingestão, e, do outro, pão da Farro, cortado em pedaços gordos, fofos e muito tentadores. Foi amor à primeira dentada.A primeira encomenda surgiu,...

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Quatro deliciosas propostas com bolachas de arroz

Nos últimos dias, dediquei-me mais tempo e esse é o motivo da ausência de publicações.  Primeiro, comecei a sentir um cansaço extremo e uma pressão quase insustentável que culminava não raras vezes num paradoxo: ter muitas ideias e não ter vontade ou tempo ou mesmo energia suficiente para as pôr em prática. Os meus dias passavam a voar. Não sei se já vos aconteceu isto, mas ajudou-me imenso perceber quais eram os focos de tensão que podiam ser eliminados e quais eram, de facto, as actividades onde me sentia realizada. É óbvio que nem tudo é tão linear assim, que há problemas que não têm solução à vista, que há preocupações que não se apagam como que por magia. Mas há, isso sim, pequenas alterações que se podem fazer para inverter o curso das coisas. E há uma certeza irrefutável: se não formos nós a fazê-las, ninguém as fará por nós. No meu caso: comecei a sair muito mais de casa, a ir mais vezes ao ginásio ou fazer caminhadas à beira-mar (aproveitando o sol), comecei a não cozinhar tantas vezes (cozinhar por obrigação, diariamente, para nós e para a Camila, estava a esgotar-me), a alimentar-me (ainda) melhor, a beber,...

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Esparguete com creme de abóbora, presunto e parmesão | A Bigas (a)prova #1

A Milaneza lançou recentemente a linha Natura, uma aposta inteligente na alimentação cuidada, seja por motivos de bem-estar ou de saúde, que inclui massas integrais (macarrão e esparguete), massas aptas para doentes celíacos (espirais e esparguete) e, ainda, massas que ajudam na redução do colesterol (hélices pró-vita). Para esta receita, que dá início a uma rubrica de teste de produto, o esparguete sem glúten foi o eleito. Convém dizer, antes de mais, que aqui em casa não sofremos de intolerância ao glúten, senão uma leve sensação de enfartamento e digestão demorada quando são consumidas doses maiores, especialmente ao jantar. Assim sendo, aquilo que me propus a testar foram uma série de critérios como a confecção, o tempo de cozedura e, claro, o sabor final. Idealizei um esparguete com creme de abóbora, presunto e parmesão, uma espécie de carbonara, mas sem natas. E – muito importante – convidei amigos, omitindo-lhes que iriam comer uma massa especial. A receita é bastante simples (embora com alguns passos) e sendo um clássico na minha lista de pastas tornava-se mais fácil comparar e avaliar o resultado final face a versões anteriores. O tempo de cozedura aconselhado pela marca é de 8 a 9 minutos, em água abundante e temperada com sal.,...

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