Smoothie de beterraba, morango e baobab

Agora que já cativei a vossa atenção com as cores vibrantes da imagem, vou contar-vos um segredo: embora pareça, eu não sou uma pessoa de modas. Isto é: tudo o que foge ao padrão dito natural/convencional, que é rotulado com nomes estapafúrdios, que não me remete para coisa nenhuma, não me seduz. Quando me deparo com embalagens com nomes indecifráveis franzo sempre o sobrolho. É o caso do camu camu, da spirulina, da lucuma, da macarroba, do baobab – a lista era infindável! – e contam-se pelos dedos as que tenho em casa. Há dias até em que me sinto completamente assoberbada com tanta informação. Só que há outra parte de mim que não gosta de viver na ignorância e assim que tenho mais tempo gosto de explorar e interpretar os rótulos. Foi o que aconteceu com este superalimento da Iswari, o baobab. Trata-se de uma fruto nativo de África que quando seca é transformado num pó de tonalidade branca. O sabor é ácido e assemelha-se ao de um citrino, mas distingue-se pelas suas propriedades nutritivas, sendo mais rico e poderoso que uma laranja comum. Fiz este smoothie agora de manhã para o pequeno-almoço – e vou confidenciar-vos um outro facto:,...

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A Bigas (a)prova

Na semana passada, fui almoçar com uma amiga ao Berry, um café que abriu recentemente no Ervanário Portuense de Júlio Dinis e que tem como inspiração a agricultura biológica e a consciência ecológica. Espaço pequenino e acolhedor, comida saudável, fresca e sabor irrepreensível. Mas não é disso que vos quer falar. Se a minha ida ali foi motivada por um almoço rápido, devo dizer-vos que a loja em si arrecadou mais de uma hora do meu tempo. Gosto muito de explorar prateleiras, de ler rótulos, de ir criando inspirações. Desta feita, após pesquisa exaustiva, trouxe para casa três novos inquilinos que me têm feito companhia numa base diária – alguns deles mais do que uma vez por dia – e quero partilhá-los convosco para que possam também conhecê-los. Ou contarem-me a vossa experiência. 1. Cacau cru em pó com açúcar de côco e especiarias indianas, da Ethnoscience Antes de proferir as próximas palavras, uma adenda: estou viciada nisto.  Trata-se de um pó de cacau cru que, na verdade, é mais um adoçante biológico feito à base do açúcar de côco onde predomina, sim, o sabor a cacau e o intenso travo a canela, curcuma, cardamomo e gengibre. Assim de repente,,...

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