Shakshuka israelita
Andava eu a passear-me no Instagram quando o feed fez o favor de seleccionar uma fotografia de uma bonita cataplana preta com cores garridas no interior. Dizia apenas “shakshuka”. No segundo seguinte, já eu googlava o termo, procurava receitas, consumia novas imagens. A Internet pôs-me no Médio Oriente. O nome é de difícil pronunciação, mas o prato é de travo intenso e assertivo. Para os israelitas, a shakuska é sinónimo de pequeno-almoço; os mexicanos encontrariam paralelo com os seus “huevos rancheros”; já o meu estômago europeu interpreta-a como um prato vegetariano, à base de um molho espesso de tomate e pimento, muito apurado e aromático, que se justifica ao almoço ou jantar. E, por isso, [o meu estômago] aceitou-a de braços abertos e os outros que estavam sentados à mesma mesa aplaudiram como se a vida fosse uma festa e este jantar a chegada à terra prometida. INGREDIENTES4 colheres de sopa de azeite virgem extra1 cebola grande, cortada em meias-luas finas1 pimento vermelho, cortado em tiras3 dentes de alho, em lâminas finas1 colher de chá de paprika1 colher de chá de sementes de coentrosMeia colher de café (rasa) de pimenta cayenne1 lata de tomate em pedaços (cerca de 420 g)Sal,...