Tarte de maçã para um domingo em casa
A melhor parte da quarentena: levar os miúdos para a cozinha e garantir uma boa hora de diversão em família (que inclui narizes e bochechas cheios de farinha). Fiz esta tarte de maçã há um par de dias com a Camila e fui partilhando os passos da receita no meu Instagram – inclusive vídeos onde a mini chef devorava pedaços de maçã como se não precisássemos deles para rechear a nossa tarte – e recebi muitas mensagens a pedir a receita. Eu adoro tartes de maçã e fins-de-semana — que às vezes são preenchidos com calorias supérfluas e dramas familiares, mas sempre com conforto e gratidão. (Não, não vou terminar a frase com uma citação de Paulo Coelho) Neste momento, o meu otimismo é inversamente proporcional à quantidade de dias de clausura que nos restam, mas isso não impede que se mime um estômago que precisa de aconchego adicional. Bem pelo contrário. Aqui fica uma sugestão para a vossa tarde de domingo. Ou para outro dia qualquer. ❤ easy as pie! A qualidade das fotografias é a possível, atendendo a que a tarte foi feita ao final do dia (já sem luz natural) e captada com o telemóvel. Mas verão,...
Quiche integral de camarão, legumes e manjericão | Especial Parmalat
Este fim de semana, em trabalho por Lisboa e a dividir mesa sempre com colegas diferentes, vários me perguntaram, com um tom que oscilava entre o espanto e a estranheza, porque é que eu deixei de comer carne. Já havia escrito sobre isso aqui no blogue. Desde o final de 2017 que não como carne. Alegra-me pensar que cuido e contribuo para o equilibrio desta casa em que vivemos, que é o Planeta, e que o facto de eu não ingerir carne compensa aquele meu amigo ou colega que come muito mais do que devia. Mas a equação é tão simples quanto a decisão, porque a liberdade funciona para os dois lados: eu sou livre de não comer; a outra pessoa é livre de gostar e de comer. Em teoria, isto só serve para dizer que as receitas que crio e partilho aqui convivem em harmonia com o meu estado vegetariana flexível (porque eu continuo a comer peixe, ovos e lacticínios). Assim, quando a Parmalat me convidou a criar uma receita usando a nova nata com tomate, idealizei algo leve, saudável e nutritivo. Para mim, tomate rima com manjericão e, apesar de ter um problema (grave) na domesticação das ervas,...
Salada quente de couve-flor, pescada, coentros e especiarias | Especial Parmalat
Para celebrar o Dia Mundial da Alimentação, a Parmalat desafiou-me a criar uma receita usando o novo molho béchamel isento de glúten e com menos 50% de gordura. Querendo fugir um bocadinho ao óbvio – ainda que delicioso mundo das lasanhas e cannellonis -, preparei uma salada quente de couve-flor, pescada, coentros e especiarias que é, para mim, o exemplo perfeito de comfort food. Este novo molho tem uma textura tão cremosa quanto a versão clássica com a vantagem de ser apto para intolerantes ao glúten e não pesar na consciência a quem pretende seguir uma dieta equilibrada. Os meus legumes ganharam uma nova e ainda mais saborosa vida e o estômago agradeceu e pediu bis. Para além desta sugestão que hoje vos trago, podem usá-lo em receitas comuns como o bacalhau espiritual, pratos de massa, pescada no forno, tartes e quiches, e por aí fora. Com certeza, será uma opção a manter na despensa cá de casa. A receita está disponivel aqui. Post escrito em parceria com a Parmalat
Tosta quente de curgete grelhada com molho de caril
No início de dezembro decidi não comer mais carne. Não foi nenhuma promessa, não foi nenhuma obrigação. Foi apenas e só uma constatação: deixou de me apetecer carne – estava cansada de comer frango, peru e novilho – e por isso retirei-a da minha alimentação diária. As outras carnes já não comia caso tivesse que ser eu a prepará-las. Porco nunca apreciei e conto pelas mãos as vezes que comi. Codorniz faz-me uma impressão imensa a arranjar, por me lembrar um passarinho. O coelho dá-me pena, porque penso neles vivos. O leitão idem. O meu consumo de carne já era demasiado restrito devido a todas estas manias condicionantes, pelo que a decisão de deixar foi mesmo pacífica. Além disso, acresce uma consciência ecológica cada vez mais forte. Eu não vou mudar o mundo, mas pelo menos consigo amenizar os estragos causados no planeta por uma pessoa que come carne em todas ou quase todas as refeições. A balança fica ligeiramente mais equilibrada – ou, pelo menos, gosto de acreditar que sim. Como digo sempre, isto não é nenhum estado de vida, pelo que se me apetecer mesmo muito um determinado prato de carne, como. A última vez que isso aconteceu,...