Salmão, beterraba e manteiga de amendoim
O salmão tem estado envolto de muita polémica. Alguns estudos recentes apontam que os peixes gordos como o salmão, o halibute ou o atum contêm uma grande concentração de metais pesados, como mercúrio ou arsénio, e que, por isso, são cancerígenos. Tal como na maioria dos produtos que consumimos, é importante verificar onde e como são criados. O melhor salmão, o selvagem, é oriundo de países como a Rússia, o Alaska ou, em alguns casos, da Noruega. Não se enganem: nem todo o salmão da Noruega é bom. Infelizmente, a maior parte do salmão que comemos actualmente não é criado em mar, mas em viveiros, produzido de forma industrial para endossar as montras ou arcas congeladoras das incontáveis cadeias de supermercados que o quer. E querem-no a preço baixo. Mais de metade do salmão consumido no mundo é proveniente de cativeiros chilenos e canadianos. Estes criadores preocupam-se em abarrotar os tanques, alimentando os peixes com farinhas e corantes sintéticos (que garantem a cor rosada), antibióticos e gordura para assegurar o rápido crescimento. A procura intensificou-se nos últimos anos e gerar lucro é a única preocupação. Mas também no mar é possível criar-se salmão em cativeiro, através de jaulas metálicas e,...