Sopa de lentilhas, batata-doce e germinados de alho [receita biológica]

Muito se fala sobre o consumo exagerado de açúcar, mas pouco se tem lido sobre o de sal.  Em 2016, dei início à guerra. Apesar de achar que não me excedia nas minhas receitas, os cinco gramas diários recomendados pela OMS eram largamente batidos em pequenas coisas: azeitonas, frutos secos, e por aí fora.  O sal é um produto tóxico –  tão letal como o açúcar – e custa milhares de vidas por ano em Portugal, milhões em todo o mundo. Está concentrado sobretudo em alimentos processados (cerca de 75%, para ser mais exacta), tais como enchidos, conservas, pão de forma, massas instantâneas, caldos de compra, molho de soja, bolachas. Uma pizza de supermercado tem cinco gramas de sal, o que significa que a dose diária é atingida numa só refeição.  Portugal é viciado em sal. Cada português consome, em média, 11 gramas por dia. Uma boa forma de cortar no sal é arranjar alternativas que “enganem” o paladar. Usar de temperos naturais como cebola, alho, ervas aromáticas, limão. E dar-lhe/dar-nos tempo. Ninguém consegue comer um arroz sem sal de repente, se toda a vida o ingeriu com sal. Não é só insosso, é intragável. Mas se começarmos a reduzir,...

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